sexta-feira, 4 de janeiro de 2013


C. E. NELSON SEREJO DE CARVALHO – Anexo I.
ARAGUANÃ – MA.
PROJETO: EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO.
Professores: Márcia da Cruz de Araújo
                                                                                 Marineth Sousa dos Santos   

1.       JUSTIFICATIVA

Diante da curiosidade apresentada pelos alunos desta escola em conhecer mais sobre as tecnologias e sua evolução é que resolvemos desenvolver o presente projeto objetivando satisfazer seus anseios em busca do conhecimento e desenvolvimento de suas habilidades cognitivas em função deste tema apresentado, visando aperfeiçoar cada vez mais esse processo de aprendizagem de forma prática e lúdica envolvendo o contato com as inovações tecnológicas e multimídias.
2.       OBJETIVO GERAL

Apresentar as diversidades de inovações tecnológicas nos meios de comunicação e seu uso de forma concreta e inovadora na sala de aula partindo das primeiras invenções às contemporâneas.

3.       OBJETIVOS ESPECÍFICOS

ü  Incentivar os alunos a conhecerem os principais meios de comunicação existentes na história da comunicação até a atualidade;
ü  Mostrar a importância destes meios de comunicação para a sociedade de outrora e a atual.

4.       METODOLOGIA

O projeto foi desenvolvido pelos alunos através da mostra dos meios de comunicação pelos alunos, desde as primeiras invenções e sua história, e cada grupo mostrou e  explanou sobre um determinado meio de comunicação. Foi realizado um desfile dos alunos representando os principais percursores da história da comunicação, sendo narrado a biografia de cada um no momento do desfile.

5.       RECURSOS

Livros; internet; projetor de mídia; equipamentos de comunicação (rádio, televisão, telefone, computador, DVD, celular etc.).

6.       AVALIAÇÃO

A avaliação foi realizada através do acompanhamento pelos professores da apresentação e mostra do projeto pelos alunos e sua participação na organização, desenvolvimento e pesquisa do mesmo.



               

sábado, 29 de setembro de 2012

MÓDULO I - Reflexões Iniciais

Tecnologia na Educação: quanto e como utilizar

As tecnologias de informação e comunicação (TIC) estão transformando a vida em sociedade, mudando os serviços e equipamentos usados em casas, indústrias, empresas, lojas, escritórios, bancos e hospitais. É ilusório imaginar que elas não interferirão cada vez mais nas escolas, cuja função, é claro, inclui informar e comunicar. Mas quanto e de que forma lançar mão delas? Essa é uma questão discutida em todo o mundo. Já tratamos do tema nesta coluna, quando sugerimos às redes de ensino o uso delas para simplificar a rotina de educadores e escolas, como no controle de frequência e desempenho de alunos.

Ao discutir o assunto, é preciso lembrar a disparidade de condições entre as escolas do país, pois, enquanto algumas já trocam por tablets os notebooks com que os alunos acessam a internet e a intranet, outras carecem de meios elementares, como espaço - mas fazem um trabalho digno nas condições em que atuam.

Não esqueçamos que discussões em torno de recursos técnicos são antigas, como usar ou não calculadoras ao estudar aritmética, questão que pode se repetir agora, com relação à utilização do editor de texto no aprendizado de ortografia. Evitemos, contudo, posicionamentos radicais, pró ou contra. O essencial, naturalmente, é que o tecnológico esteja a serviço do pedagógico, e não o contrário.

Certos recursos devem ser rapidamente incorporados ao instrumental educativo, pois permitem, por exemplo, ver células vivas em três dimensões, observar galáxias distantes por meio de um telescópio em órbita e acessar exposições de arte e ciência em museus de todo o mundo. Em janeiro, em Londres, uma feira mostrou as mais recentes novidades em tecnologia voltada à Educação, que ainda não estão, obviamente, disponíveis nas redes brasileiras (leia a reportagem). No entanto, escolas públicas já contam com telões, retroprojetores e, mais recentemente, tablets - e não é justo negar aos nossos jovens oportunidades de contato com o conhecimento universal, pois o custo disso é cada vez menor.

À medida que a nova cultura de comunicação vai sendo incorporada à vida escolar, uma série de procedimentos de rotina se altera para melhor, assim como outros surgem. Pode-se incrementar a comunicação entre escolas e famílias, de certa forma restaurando um diálogo que foi maior no passado. Outra possibilidade é partilhar com estudantes ou entre eles orientações e sugestões de trabalho. Além disso, fica facilitado o intercâmbio entre escolas de diversas regiões e mesmo de diferentes países, contribuindo para a formação de uma cidadania global, em que ocorram intercâmbios culturais contínuos e o exercício de solidariedade em desastres naturais e outras situações críticas. Trata-se, enfim, de inserir a escola em uma inevitável transformação de alcance mundial, mais do que levá-la a aderir a uma tendência transitória.

Ao educar para o uso dessas tecnologias, há aspectos que são de natureza socioafetiva, e não simplesmente cognitiva. Um jovem que tenha centenas de "amigos ou seguidores" numa rede social pode carecer de amigos com quem partilhe sentimentos olhando nos olhos, troque observações sobre questões sociais ou ambientais e faça arte, experimentações ou esportes coletivos.

Por isso, a escola deve ser um contraponto real ao mundo virtual, promovendo aulas participativas, projetos sociais, grupos teatrais, hortas coletivas e campeonatos esportivos, além de manter seus laboratórios sempre abertos. Nem tudo é possível ao mesmo tempo, mas em cada atividade as tecnologias estarão a serviço da vida escolar, que, sem ser sua refém, se beneficia delas. Seria impensável, isso sim, ignorar a onda tecnológica que nos alcança. Se não aprendermos a surfar nela, acabaremos submergindo.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/